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31/10/2018 15h57min
Fórum regional compartilha boas práticas do programa Aprendizagem

Ideia do evento foi ajudar empresas e organizações presentes a identificarem oportunidades de melhoria na formação dos jovens
Um milhão e oitocentas mil crianças de 5 a 17 anos trabalhavam no Brasil em 2016. É o que aponta levantamento sobre Trabalho Infantil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em 2017.
A Constituição Federal admite o emprego de jovens a partir dos 14 anos, mas somente na condição de aprendiz.
Discutir desafios e boas práticas desse tipo de trabalho foi a proposta do 4º Fórum Regional de Aprendizagem do Vale do Paraíba, sediado pelo Senac Guaratinguetá, ema 9 de outubro.
Com o tema Aprendiz em Foco: Compartilhando Experiências, o encontro reuniu empresas da região para debater a importância do programa Aprendizagem do Senac São Paulo, que promove a inserção social de jovens com idade de 14 a 24 anos a partir da contratação do jovem e do curso realizado concomitantemente no Senac.
O fórum conscientizou os participantes das problemáticas causadas pelo trabalho infanto-juvenil ilegal e apresentou cases de sucesso apresentados por empresas que contam com aprendizes em seus quadros de funcionários.
O público também participou de uma atividade lúdica, comandada pelos próprios aprendizes, que lhes permitiu vivenciar um pouco da realidade deles. A partir disso, a ideia foi ajudar as empresas e organizações presentes a identificarem pontos de melhoria na formação dos jovens para ajudá-los a construir uma vida pessoal e profissional com mais oportunidades.
O evento foi realizado em parceria entre Senac Guaratinguetá, Juizado Especial da Infância e Adolescência (Jeia), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee).
A programação ainda contou com apresentação musical de jovens integrantes do Projeto Pensa, da cidade de Aparecida.
Kely Fabiana Paes de Melo, representante de um supermercado de Guaratinguetá que contrata aprendizes, participou do evento e comentou que ser tutora de aprendiz é uma experiência muito gratificante.
"Posso acompanhar como o jovem desenvolve suas habilidades no programa e não me refiro apenas às questões do aprendizado prático, das tarefas que executam. É muito mais que isso. Eles aprendem a lidar com conflitos, a serem disciplinados, responsáveis e melhoram o convívio social. Aumentam a autoestima ao perceber que podem contribuir com a renda familiar, melhoram a qualidade de vida e isso permite realizar desejos e a sonhar mais. Criam expectativas em relação ao futuro", destaca.
A tutora enfatiza ainda o papel da empresa nesse desenvolvimento que, além de cumprir a legislação, pode contribuir para uma sociedade melhor. "O programa é uma prática de responsabilidade social que fortalece a imagem institucional com os clientes. E a empresa também tem a oportunidade de treinar o jovem. Tem que pensar no aprendiz a longo prazo como uma semente que será plantada e que deve ser cuidada para dar bons frutos", conclui.
Conheça o programa Aprendizagem do Senac São Paulo.
A Constituição Federal admite o emprego de jovens a partir dos 14 anos, mas somente na condição de aprendiz.
Discutir desafios e boas práticas desse tipo de trabalho foi a proposta do 4º Fórum Regional de Aprendizagem do Vale do Paraíba, sediado pelo Senac Guaratinguetá, ema 9 de outubro.
Com o tema Aprendiz em Foco: Compartilhando Experiências, o encontro reuniu empresas da região para debater a importância do programa Aprendizagem do Senac São Paulo, que promove a inserção social de jovens com idade de 14 a 24 anos a partir da contratação do jovem e do curso realizado concomitantemente no Senac.
O fórum conscientizou os participantes das problemáticas causadas pelo trabalho infanto-juvenil ilegal e apresentou cases de sucesso apresentados por empresas que contam com aprendizes em seus quadros de funcionários.
O público também participou de uma atividade lúdica, comandada pelos próprios aprendizes, que lhes permitiu vivenciar um pouco da realidade deles. A partir disso, a ideia foi ajudar as empresas e organizações presentes a identificarem pontos de melhoria na formação dos jovens para ajudá-los a construir uma vida pessoal e profissional com mais oportunidades.
O evento foi realizado em parceria entre Senac Guaratinguetá, Juizado Especial da Infância e Adolescência (Jeia), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee).
A programação ainda contou com apresentação musical de jovens integrantes do Projeto Pensa, da cidade de Aparecida.
Kely Fabiana Paes de Melo, representante de um supermercado de Guaratinguetá que contrata aprendizes, participou do evento e comentou que ser tutora de aprendiz é uma experiência muito gratificante.
"Posso acompanhar como o jovem desenvolve suas habilidades no programa e não me refiro apenas às questões do aprendizado prático, das tarefas que executam. É muito mais que isso. Eles aprendem a lidar com conflitos, a serem disciplinados, responsáveis e melhoram o convívio social. Aumentam a autoestima ao perceber que podem contribuir com a renda familiar, melhoram a qualidade de vida e isso permite realizar desejos e a sonhar mais. Criam expectativas em relação ao futuro", destaca.
A tutora enfatiza ainda o papel da empresa nesse desenvolvimento que, além de cumprir a legislação, pode contribuir para uma sociedade melhor. "O programa é uma prática de responsabilidade social que fortalece a imagem institucional com os clientes. E a empresa também tem a oportunidade de treinar o jovem. Tem que pensar no aprendiz a longo prazo como uma semente que será plantada e que deve ser cuidada para dar bons frutos", conclui.
Conheça o programa Aprendizagem do Senac São Paulo.
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